O filho do ex-prefeito da cidade de Castro Alves, a 191 km de Salvador, que foi assassinado na manhã de quinta-feira (29), relatou que embora os criminosos que invadiram a residência tenham anunciado assalto, eles mataram o político de 60 anos sem roubar nenhum objeto. "Entraram dois elementos dizendo ser um assalto, não levaram nada e saíram correndo", diz o filho Diógenes Oliveira, que estava com o pai durante o café da manhã, quando ocorreu o crime. Segundo testemunhas, dois homens aproveitaram que o portão da casa estava aberto e entraram na residência.
Três homens que se envolveram em um acidente de carro horas após o crime são apontados pela polícia como suspeitos de participação na morte. "As pessoas foram custodiadas na cidade de Itatim. Tem dois no hospital. O outro foi para Santo Antônio de Jesus em estado mais grave devido ao acidente. Todos são ciganos", informa o policial militar Eliel Lopes.
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Os investigadores responsáveis pelo caso não foram localizados pelo G1 na manhã desta sexta-feira (30), na unidade policial de Santo Antônio de Jesus, onde ocorrem as apurações sobre o caso.
Crime
Diógenes Oliveira (PT), foi assassinado por volta das 7h de quinta-feira enquanto tomava café da manhã em casa. De acordo com informações da polícia, a vítima estava na cozinha com os filhos, quando dois homens pularam a janela e dispararam tiros contra a vítima.
Diógenes Oliveira assumiu a prefeitura da cidade de Castro Alves entre os anos de 1998 e 2000. Nessa época, ele era vice-prefeito e ocupou o cargo depois que o então prefeito foi assassinado. Agora em 2012, Diógenes era pré-candidato e concorreria às eleições para assumir novamente a gestão municipal.