Assembleia da PM termina sem acordo para o governo da Bahia

09/02/2012 20:24

 

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A assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (9) em Salvador (BA), com entidades que representam a Polícia Militar, acabou sem um acordo para encaminhar ao governo do Estado. Até as 19h, nenhum documento havia sido enviado ao governador Jaques Wagner.

 As conversas haviam sido suspensas desde a terça-feira (7), após as partes se reunirem por cerca de sete horas e não chegarem a nenhum acordo.

Quatro entidades representantes dos policiais estão reunidas com os negociadores da Secretaria de Segurança Pública neste momento, no Comando da Polícia Militar, para tentar um acordo sobre o pagamento de gratificações.

Na manhã de desta quinta-feira, logo após deixarem o prédio da Assembleia Legislativa, os policiais militares se reuniram e decidiram continuar em greve.

O governo ofereceu o pagamento escalonado das gratificações de atividade policial, a partir de novembro deste ano. A proposta apresentada na terça-feira, que não foi aceita pelos grevistas, previa o pagamento da gratificação até o final de 2013 e outra parte até o fim de 2015. 

Os grevistas continuam recusando a proposta. Querem o pagamento em março deste ano e a outra parte em março de 2013. A pressão agora é maior das associações que incluem os oficiais.

Elas farão uma assembleia, às 18h, para decidir se entram em greve.


O líder do movimento na Assembleia Legislativa, o ex-policial Marco Prisco, foi preso nesta manhã após deixar o prédio. Outro líder grevista Antônio Paulo Angelini também foi preso.

 

Os dois já tinham prisão decretada. Além deles, três PMS já haviam sido detidos e sete mandados estão em aberto.