O jornalista espanhol Javier Espinosa, um dos muitos ocidentais impedidos de deixar o distrito sitiado de Baba Amro, na cidade síria de Homs, conseguiu fugir para o vizinho Líbano, afirmou um ativista do grupo Avaaz nesta quarta-feira (29).

"Javier Espinosa está em solo libanês, embora ainda não tivesse feito isso com 100% de segurança", afirmou o ativista do grupo Avaaz, Wissam Tarif, sem dar mais detalhes.

Tarif disse que Edith Bouvier, uma correspondente francesa ferida, e o fotógrafo francês William Daniels ainda estavam em Homs, que sofre 25 dias de bombardeios e um cerco feroz das forças do Exército sírio, que há 11 meses reprimem com violência manifestações pró-democracia em todo o país.

O fêmur de Bouvier foi destruído durante um bombardeio pesado no distrito Baba Amro, controlado pelos rebeldes, que também matou a veterana correspondente de guerra do "Sunday Times" Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik na semana passada.

A fuga de Espinosa aconteceu um dia depois que o fotógrafo britânico Paul Conroy, ferido no ataque de 22 de fevereiro, foi levado para o Líbano por ativistas numa operação em que alguns deles morreram.